É bem comum ouvir a célebre frase “os oposto se atraem”. Será mesmo? Me diga se você acredito nisso ou não…
Dias atrás eu fiz uma enquete no instagram sobre esse assunto e uma seguidora respondeu: “Sim mas não convivem”. Pareceu que ela leu meu pensamento na hora que li e realmente, como se pode conviver com o seu oposto? Será que existe aquele oposto que agrega? Será isso a base para a permanência de duas ou mais pessoas? Bom, creio que não.
Eu vejo que essa frase é um tanto mal compreendida, pois percebo que os opostos se atraem pelo viés da idealização pelo outro, afinal, o que é oposto a nós desperta uma curiosidade que gera hipótese até o convívio com a pessoa e aí amigo, a frustração bate na porta e entra quando não corresponde às expectativas.
Eu opto por defender a semelhança e diferente do que muitos acreditam, semelhança não é sinônimo de igual. Na semelhança, surge o casamento de idéias e propósitos, o agregativo entre dois componentes com visões um tanto diferentes mas que se destinam ao mesmo propósito. Pessoas que compartilham as mesmas perspectivas, atitudes e atividades tendem a desenvolver uma atração sistêmica e concreta fundamentada em experiências e valores. Essas que apresentam visões semelhantes sobre a vida, reforçam uma a outra e portanto aumentam a probabilidade da permanência da atração mútua.
O reforço vindo da semelhança colabora na autoestima, bem estar e uma sensação maior de felicidade. Quando os princípios e crenças são semelhantes entre as pessoas, elas tendem e desenvolver uma relação blindada contra incompatibilidades, fazendo com que as diferenças que tenham, sejam inferiores perto das inúmeras agregações que encontraram e experimentam menos conflitos em suas relações.
Então, os opostos podem se atrair mas só os semelhantes permanecem juntos.
Forte abraço!